sábado, 16 de abril de 2011

TÃO DISTANTES! Procurava entre os espaços coloridos por algo que ainda fosse você. Manhã de domingo, de céu azul e calor. Algumas novas florzinhas no jardim me alegravam o dia. Ainda meio adormecida corria meus olhos pelos longos textos. Pra que tanta informação, meu Deus? Tanta formalidade, tanta frieza, tantos dados frios. (Me perdoe, mas ando sem paciência para informações acadêmicas) Eu busco pela Alma, por uma energia que havia ali, vibrante, escondida. Sentida além dos sentidos. Loucas verdades metafísicas. Foi então que eu a vi, tímida, quase abandonada num canto. Disfarçada em meio a outras letras, o encanto de uma alma feminina: Cecília Meireles. Sua poesia tomou meu coração, como se eu escutasse de sua própria boca. Num momento de delírio, de pura ingenuidade, de egoísmo, Tomei posse daquele poema, Que poema já não era. Era conversa entre velhos amigos. Confissão e sentimento. Algo que só os anjos podem entender! Voltei no tempo, quando era fácil lembrar de você. Mas..."deixemos de coisa, cuidemos da vida". Mesmo que eu quisesse, que bebesse das palavras como se anjo fosse, Sou apenas mulher e eram apenas palavras. Sueli

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