domingo, 15 de maio de 2011
Kassab é criticado por preço de ônibus em churrasco-protesto Além dos próprios moradores do bairro de Higienópolis, no centro de São Paulo, o prefeito da cidade, Gilberto Kassab, é criticado pelos manifestantes do churrasco da “gente diferenciada”, que ocorreu na tarde deste sábado. O protesto começou na avenida Higienópolis, via bloqueada por mais de 600 pessoas, segundo a PM. Por volta das 16h40, os manifestantes passaram para a avenida Angélica, fechada entre as ruas Sergipe e Pará, e criticam o recuo do governo de São Paulo no projeto de construir uma estação de Metrô no bairro após pressão de moradores, empresários e comerciantes da região. Gritos de “Ei, Kassab, vai tomar metrô” e “Ei, você aí, avisa o Kassab que a carne já tá aqui” partiam principalmente de membros do Movimento Passe Livre, que faz protestos sistemáticos contra o prefeito paulistano desde janeiro, quando a tarifa de ônibus foi reajustada de R$ 2,70 para R$ 3,00. Os moradores do bairro, cuja associação reuniu 3,5 mil assinaturas contra o plano do metrô, também são criticados por gritos de “Ei, vizinho, cadê o churrasquinho?” e “Vem, Vem, Vem pra rua vem, fazer churrasco!”. Uma moradora deu um depoimento à imprensa dizendo que a obra atrairia mendigos e outro tipo de “gente diferenciada” ao bairro, o que serviu de mote ao nome do evento e a inúmeras piadas. Entenda o caso O governo de São Paulo desistiu, após pressão de moradores, empresários e comerciantes de Higienópolis, bairro de alto padrão no centro da capital, de uma estação do metrô na avenida Angélica, segundo reportagem publicada na Folha de S. Paulo na última quarta-feira. Com isso, o governo reativou o projeto de uma estação na praça Charles Müller, no estádio do Pacaembu. Os protestos da Associação Defenda Higienópolis contra a estação reuniu 3,5 mil assinaturas contra o plano, com campanhas na rua e no Twitter. Os moradores alegavam que a nova estação ampliaria o fluxo de pessoas no local, com o consequente “aumento de ocorrências indesejáveis”, além da transformação da área em “camelódromo”. Fonte: Terra
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