Bombeiros responderão por crime militar
Os bombeiros presos pela invasão do Quartel General da corporação, no dia 3 de junho, responderão na Justiça Militar pelos crimes de motim, dano em material ou aparelhamento de guerra, dano em aparelhos e instalações de aviação e navais, e em estabelecimentos militares. A juíza Ana Paula Monte Figueiredo, da Auditoria da Justiça Militar do Rio de Janeiro, aceitou nesta segunda-feira (13), a denúncia contra os 429 bombeiros e dois policiais militares presos após a invasão do QG.
Todos os militares foram notificados de que deverão comparecer à Auditoria da Justiça Militar na próxima quarta-feira, para serem citados. Como pedido pelo MP na denúncia, o processo foi dividido. Um contra os dois policiais, outro contra os 14 “cabeças” da rebelião. Os outros acusados respondem à ação principal.
Os 14 bombeiros apontados como líderes serão ouvidos pelo Conselho Especial de Justiça, presidido pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo. Na denúncia, o MP afirma que “a entrada foi ostensivamente instigada, promovida e orientada pelo cabo Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, que, sobre um carro de som, munido de microfone, com visão geral do movimento, orientou como e onde os manifestantes deveriam se colocar para possibilitarem a destruição dos portões e o ingresso na unidade”.
Na sexta-feira, o comandante geral do Corpo de Bombeiros e secretário de Defesa Civil, Sérgio Simões, afirmou será aberto processo administrativo. E o secretário adiantou sua avaliação. “Os bombeiros de patente mais alta deverão assumir as maiores responsabilidades”, disse.
Fonte: Veja
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