sexta-feira, 3 de junho de 2011
Entenda o escândalo envolvendo Antonio Palocci Deputados e senadores da oposição cobram explicações do ministro Antonio Palocci, chefe da Casa Civil, devido ao aumento registrado em seu patrimônio entre 2006 e 2010, quando era deputado federal pelo PT. Reportagem publicada em 15 de maio deste ano pelo jornal Folha de S.Paulo aponta que o petista multiplicou por 20 seu patrimônio neste período. De acordo com o jornal, antes de assumir a Casa Civil, escolhido pela presidente Dilma Rousseff, Palocci adquiriu dois apartamentos em São Paulo, cujos valores totalizam R$ 7,5 milhões, aproximadamente. Em 2006, porém, Palocci declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio estimado em R$ 375 mil (em valores corrigidos pela inflação), ou seja, 20 vezes a menos que o estimado em 2011. Os dois imóveis teriam sido adquiridos em nome da Projeto, empresa de consultoria criada por Palocci em 2006, transformada em administradora de imóveis pouco antes dele assumir a principal pasta do governo da presidente Dilma. Além do aumento patrimonial, o jornal noticiou, pouco depois, que o ministro faturou R$ 20 milhões em 2010 - quando era coordenador da campanha presidencial de Dilma -, graças aos serviços de consultorias prestados a empresas cujos nomes foram mantidos em segredo. Defesa e investigação Após as acusações, Palocci informou, em nota enviada à imprensa, que o crescimento de seus bens se devia à atividade de “prestação de serviços de consultoria econômico-financeira” da empresa Projeto, da qual ele detém 99,9% do capital. - O patrimônio auferido pela empresa foi fruto desta atividade e compatível com as receitas realizadas nos anos de exercício. Palocci citou também, em uma mensagem, casos de outros ex-ministros da área econômica que enriqueceram após participar de governos. O petista foi ministro da Fazenda do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e citou nomes de ex-ministros e presidentes do Banco Central como Pedro Malan, Armínio Fraga e Henrique Meirelles. .A Casa Civil também destacou que as atividades foram encerradas “por força da função ministerial a que se dedica hoje”, e disse que as informações contábeis da
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